Matrizes Róseas

Olhares serenos são os mais tranquilos. Olhares fugazes são como esquilos. Rápidos, mas profundos. Deixam marcas daquele mundo.

-Meu amor o tempo chuvoso chegou, somos igual vampiros, adoramos a umidade de um tempo molhado. Diz Asteth -Sim meu anjo, vamos poder nos amar encharcados pelo sentimentalismo das águas e na penumbra da noite gélida e negrita! Responde Margareth. -Hoje poderemos ser somente nós três. Deixe seu guarda-chuvas em casa, pois vamos molhar os pés! Um beijo gélido percorre a fronte de Asteth e desliza até sua boca.

Qual a necessidade de acreditar em algo? Bom, vivemos isolados do resto do mundo, do resto das galáxias, dos planetas e de tudo o mais que existe na infinidade do universo. Não somente hoje, mas desde os primórdios da humanidade vemos que nós seres humanos nos apegamos a algo ou a alguma coisa que é extra sensorial, ou que é considerada pela ciência extrafísica, Deuses, anjos, entidades, espíritos, potestades. Bom, tudo isso faz parte de nossa história. Eu, particularmente tenho pavor das pessoas que ditas científicas deixam de lado os mitos, e o espiritual, afinal eles para mim fazem parte de nós, o que significa que estão dentro de nós. Ser científico não é ser correto, ao passo que esta metodologia foi conveniência do filósofo Descartes que delimitou aspectos para se chegar até uma verdade lógica, foi quando perdemos a visão do sobrenatural para passar a centrar em nós mesmos. Auguste Comte foi também um precursor desses pensamentos analíticos científicos para chegar até a dita

-Pai, é tão chato quando alguém tenta nos dar uma lição de moral, aliás o que é moral. Diz Pedro. -Filho, moral é naquilo que você acredita ser certo, é tudo o que é considerado valor. Responde Inácio. -Eu acredito que os Gnomos existem papai, mas não acredito que possa haver maldade no mundo. Nesse momento Pedro cossa a cabeça. -Bom filho parece então que moral as vezes não é real, o real é que existe o mal, e como existe! Se você pensa que o mal não existe essa é a sua moral, mas na real há mal. -Então moral é conveniência e as pessoas se matam por conta disto? Sendo que a realidade de cada um é diferente uma da outra? -Pedro, vamos parar por aqui. Pega o Kiwi.  Lá fora a lua gritava a dualidade da nação. Lá fora a lua gritava a dualidade da nação. Lá fora a lua gritava a dualidade da nação.                                              Lá fora a lua gritava a dualidade da nação.                                              Lá fora a lua gritava a du

-Lívia, pegue sua bolsa, vá se prostituir, esta família precisa de comida de dinheiro, ou você acha que magicamente irá surgir? Diz Ivana. -Estou saindo as oito da noite, vou para o mesmo ponto, o que me atormenta é esse intervir. Diz Lívia. -Qual? Questiona Ivana. -Um homem barbado, voz de criado, queixo bolado, não me paga um centavo. Exclama Lívia. -Deixe-me ver a foto. Pede Ivana. Lívia mostra a foto no celular. -Pelo amor de Deus. Grita Ivana! -O que ? Pergunta Lívia. -Este é meu marido. Diz Ivana Copo voa na cara de Lívia. O dinheiro cria malícia.

-Por favor, chamem o pai de Estênio- Exclama Dorita, gritando e desesperada. -Já és tarde Dorita, Macbeth jaz abaixo de sete palmos. O que de tão importante você tinha a dizer ao falecido. Diz o Mordomo. -Algo sem importância, nesse momento Estênio e Macbeth já devem ter se encontrado. Ela sussurra. E acima de sete céus os dois observavam aquela triste situação. O anjo soou a trombeta e se iniciou a tribulação.

Quero a paz da loucura que um dia roubaram de mim. Quero a loucura da paz do perfume da jasmim. Quero a felicidade de um momento insano. Quero poder um dia namorar um cubano.

Parece estranho quando você não se enquadra. Pois enquadrar é limitante, quando ouço esta palavra penso em um quadro e não apenas no sentido habitual. Assim literalmente enquadrado é difícil entender algumas situações, na medida em que o horizonte não é visível já que os enquadrados são presos. É muito mais interessante ser desenquadrado, não é limitante é abundante é construtivo, é avassalador. Quando não estamos enquadrados podemos ver absolutamente tudo sob novos olhares e novos ângulos, quando esta situação se torna extremamente complexa para a entendermos, temos então uma confusão mental. Existem várias perspectivas e elas de certo m odo, compõem um quadro lindo em nossa mente. Aliás, o que é mente, um processo consciente, ou também inconsciente? Talvez os dois? Parece estranho mas tudo em nosso universo, ou a maioria das coisas é construída através de forças contrárias. Temos um instinto de vida, mas também de morte. A energia que mantém nossos átomos em constante movimento

E você escuta um som no rádio. Sente-se bem. E não, não. Eu disse: Sente-se bem. Está confortável? Você ve o sol brilhar lindo pela janela. Eu disse: Pela janela. Porque não sai para fora e o vê, Em toda a sua glória? É que, já vou, não, estou indo Ele disse sente-se bem Eu digo: Sinta-se bem ! Que essa luz renova a energia. Que um dia. Tiraram tua.

Hoje me sinto bem melhor. As lágrimas secaram. Vi que no final do túnel existe uma luz. Afinal o que tenho é suficiente para ir tocando a vida, a cada manhã. Tecendo minha realidade. Percebi que contos de fadas existem em um mundo paralelo. E que toda Cinderela desta vida.. Inda um dia deixará muitos no chinelo ! Ainda terá um final feliz.

Acordo assim.... Com água nos olhos Em pensar que um dia Tudo se limitava a minha primeira vida. Da inocência, sonolência! Olhos fechados para a decadência: No espaço e no tempo possuo inda uma outra Que me suga a energia e me fez descobrir O mundo e as pessoas, difíceis, alienados oh! Tão alienados que se deixam ser controlados por um sistema. Acabam se esquecendo que tudo nesse mundo é muito efêmero. Tudo se limitava a minha primeira vida. Da inocência, sonolência! Olhos fechados para a decadência: Tudo que nasce morre. O que morre, nasce. Há divisão por etnia e classe sociais. Falta a noção que abaixo de sete palmos somos todos iguais.

Au! Au! Certa vez caminhava a longos, apressados e descontínuos passos pela rua. Como a própria frase deixou explicito encontrava-me ansioso para chegar em casa. Mas algo me surpreendeu neste percurso que fez me deixar de lado á correria e parar por alguns instantes: Um menino (que conhecia apenas por conhecer, como em toda pequena cidadela do interior em que uns sabem da vida dos outros) passava pela calçada no mesmo instante que eu. Havia nela também um cachorrinho, faminto, por sua vez. O menino comia um pedaço de algum salgado o qual o nome não alteraria a história, mas que dava a impressão ao paladar de algo estonteantemente delicioso. O garoto não hesitou, socou as mãos no salgado, arrancou um belo pedaço e depositou-o no chão. No mesmo instante pensei: Garoto idiota, se realmente almejasse que o animal comesse aquilo deveria ter depositado a comida no passeio, mas chamado o cachorro, pois em minha concepção cachorros não eram tão espertos assim. Quão grande foi minha surp

O Feminicídeo como Fruto da Misoginia Vadia. Termo inapropriado decorrente do machismo. Adjetivo usado para justificar estupros e exercícios misóginos. A constituição de 1934 instaurada por Getúlio Vargas assegurou o direito ao voto as mulheres que antes sequer gozavam de direitos políticos constitucionalistas. Contudo, apesar dessa e outras transformações que caminham em direção a contemporaneidade, a mulher ainda é veiculada a estereótipos sexistas. Desse modo, a socialização do machismo contribui contundentemente para o aumento do descrédito conferido á mulher e paralelamente expande o feminicídeo: A morte em questão de gênero. Essa atitude, por sua vez, causa descontentamento de mulheres que ainda hoje lutam contra o preconceito. Os homens acreditam que em razão do gênero, elas necessitam seguir padrões predefinidos pela sociedade; o de ser linda, agradável, puritana e sem opiniões hostis, de modo que se tornem totalmente submissas a eles. Assim, quando as mulheres fogem

O beijo dos mortos     Carmen levantava-se vagarosamente. Seu quarto era escuro e a claridade que ainda o iluminava provinha de um feixe de luz de um pequeno orifício nas velhas janelas do casebre. A idosa era uma senhora dos seus noventa e dois anos de idade, olhos brilhantes, verdes como folhas molhadas e profundos como a imensidão do infinito. Era de porte pequeno e seus delicados pés a sustentavam com o auxílio de uma muleta dourada, presente este que havia ganhado há muito por um jovem mercador que habitava as terras do extremo sul de salvador. A terra natal de Carmen. Caminhando até a janela o coração de Carmem palpitava. Dançava dentro da carne que lhe cercava num compasso rítmico. O mormaço do verão realmente não fazia bem a uma mulher como ela. Era questão de segundos para que sua pressão abaixasse e se elevasse no mesmo instante, contudo as batidas se tornaram estáveis e diminuíram.  A velhinha, patriarca finalmente havia chegado á abertura bifurcada, separada por um aço q

Odeio quando querem me forçar a fazer algo que não quero. Pois se não quero, não há quem me faça fazer. Aquilo que quero esquecer. Vagueia no tempo perdido na                     Chama de um isqueiro.

Olá. Sejam bem vindos ao Matrizes Róseas. Este é um Blog criado com o intuito de divulgar fatos do dia a dia através de produções textuais, metáforas, enigmas, passagens, emoções, sentimentos, toques, beijos, os quatro cantos do vento e a sabedoria do cosmos. É acima de tudo um grito da nova geração, dos novos gêneros, da livre sexualidade. Um Blog de informação, mas também de opinião, de poemas soltos e fatos desconexos, a abertura para marte e ao mesmo tempo a entrada para seu eu interno. Representa a quebra dos paradigmas, dos padrões, traz a cultura do povo escasso de olhar e atenção, gera um grito da nação em vossos  "coração". É um portal para um mundo de enigmas, a saber, os enigmas da alma. Porque as Matrizes são incógnitas para quem as vê, mas não para quem as resolve. O rósea é a cor do amor. Portanto quem Tem atitude produz mudanças, descobre mistérios, mas acima de tudo faz brilhar amor, pois só ele sara. Sejam todos muito bem vindos, namastê!